Nomes estão registrados em documentos da Odebrecht
Autor: Manoel José
PIAUÍ - A 26º fase da Operação Lava Jato, denominada de “Acarajé” pela Polícia Federal, trouxe à tona uma série de nomes de políticos que teriam recebido doações da construtora Odebrecht. Ao todo, de acordo com matéria do site UOL, 200 políticos estão listados e os nomes integram 18 partidos de diversos estados.
FOTO: MARCOS BEZERRA / FUTURA PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO
Figura ainda na lista, o nomes de quatro políticos piauienses, entre eles o governador Wellington Dias, que aparece uma vez na lista, o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB) que aparece na lista sete vezes, o senador e líder nacional do PP Ciro Nogueira, que aparece na lista uma vez e o deputado federal Heráclito Fortes (PSB).
As planilhas foram apreendidas no dia 22 de fevereiro na 23ª fase da Operação Lava Jato. São documentos que estavam em poder de Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e só nesta terça-feira (22) foram tornados públicos pelo juiz Sérgio Moro. No entanto, na tarde de hoje, Moro decretou sigilo na lista e pediu que o Ministério Público Federal se manifeste sobre o envio do documento ao Supremo Tribunal Federal com urgência.
As planilhas são riquíssimas em detalhes embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Celso Russomanno (PRB-SP), Rosinha Garotinho (PR-RJ), Humberto Costa (PT-PE), José Sarney (PMDB-MA) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
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